Por mais que o título possa parecer enganador, não, hoje não se celebra o dia mundial da saúde mental (que, já agora, se celebra a 10 de Outubro). Este post vem a propósito de um outro que li, há algum tempo, cujo mote era a ideia de que todos nós já "tirámos dias" da escola ou do trabalho por nos sentirmos fisicamente doentes ou ficámos em casa para prevenir uma gripe ou uma constipação, mas quantos de nós já o fizeram em prol da saúde mental? Há dias em que o stress e a ansiedade dão cabo de nós, não nos deixam ser produtivos e, ainda assim, não paramos, não desaceleramos, e não damos tempo a nós mesmos para fazer um reset, ganhar forças, e ir à luta outra vez. Foi este post e esta reflexão que me vieram à cabeça ontem, depois de se ter abatido sobre mim a dura realidade de que tinha muito para fazer e não sabia sequer por onde começar. Por isso, decidi pôr as mãos à obra e experimentar. Infelizmente, não consegui cumprir verdadeiramente o objetivo, porque não dispunha de um dia inteiro para mim, mas decidi dar a mim própria algumas mental health hours. Fiz um chá, peguei num livro, e sentei-me no sofá debaixo de uma manta, tentando ao máximo abstrair-me das horas, dos prazos, da quantidade de tempo que tinha ou não tinha e do que tinha ou não tinha para fazer.
E sabem o melhor? Até resultou! Senti-me um pouco culpada quando me apercebi que tinha acabado o livro, mas ainda não tinha acabado nenhuma das outras coisas que tinha para fazer, mas o facto de me ter obrigado a desacelerar fez-me olhar para as coisas de outra maneira, organizar o meu tempo outra vez e perceber que, se calhar, até tinha tempo para tudo. O stress e a ansiedade só criam mais stress e ansiedade e, embora, nos dias de hoje, seja quase impossível viver sem esses fatores constantemente em cima de nós, saber quando parar e não deixar que eles tomem conta de nós e nos impeçam de ver as coisas com clareza é importante. Hoje, já me senti novamente com força suficiente para retomar o trabalho, e já soube organizar o meu tempo de uma forma mais racional. Às vezes, só precisamos de desacelerar.
Por isso, hoje deixo-vos este desafio: Ofereçam a vocês próprios um Mental Health Day, ou só umas horas se for tudo o que dispõem. Gastem esse tempo a fazer algo que vos relaxe - não apenas a não fazer nada, mas realmente a fazer alguma coisa, alguma coisa que vos dê praxer. O tempo que passamos a reajustar as nossas ideias nunca é tempo perdido.
Outubro e Novembro, para além do interregno entre duas das minhas alturas do ano favoritas, são sempre sinónimos de muito trabalho e uma dose enorme de stress. O facto de a exigência ser maior do que nunca obriga-me a passar muito tempo a estudar e a preparar trabalhos e relatórios, o que implica uma gestão de tempo e de stress que nunca antes tive de fazer. No entanto, a necessidade foi trazendo algumas estratégias que arranjei para lidar com tudo isto e, para todas vocês que começam agora a ficar atulhadas em trabalhos e testes e frequências e obrigações, aqui vão elas:
Velas
Ultimamente, tenho tido a tendência de acender uma vela enquanto estudo, e os resultados não podiam ser melhores. Para além de ser bastante relaxante ver a vela a arder, gosto imenso de sentir o cheiro invadir todo o espaço e aligeirar o ambiente. Recentemente, experimentei as da Yankee Candle e não podia estar mais satisfeita. Estará para chegar um post sobre elas!
Almofadas de Sementes
Tenho muita tendência para acumular tensão nos ombros, no pescoço e nas regiões circundantes, o que tem uma série de consequências negativas - diminuição da capacidade de concentração, dores de cabeça, maus hábitos posturais e por aí em diante. Nestes momentos, algo que me ajuda imenso são as almofadas de sementes ou caroços de cereja. Podem ser feitas em casa, usando vários tipos de sementes ou caroços de cereja, ou compradas em várias lojas de comércio local, ervanárias, ou através da Ricoxete. A que uso tem a forma de um "U", como as almofadas de viagem, e permite deixá-la nos ombros enquanto trabalho, contribuindo para relaxar os músculos, bastando para isso pô-la um par de minutos no microondas antes de a usar!
Gestão de tempo
Saber gerir o meu tempo é o que me mantém mais ou menos motivada, mesmo naqueles dias em que não posso sequer levantar os olhos dos livros. O que funciona melhor para mim é guardar o início e o fim do dia para mim própria, para as coisas que gosto de fazer, e não abdicar desses bocadinhos por nada. Sinto que o meu dia começa muito melhor se tiver uma hora, logo ao acordar, para ver um episódio de uma série ou novela que esteja a acompanhar, enquanto tomo o pequeno-almoço, mesmo que isso implique acordar uma hora mais cedo do que seria necessário. Quando acaba o episódio, acaba também o meu tempo de descanso e entrego-me ao trabalho. No final do dia, a partir das 21h, dedico-me a consultar alguns sites na internet, ler um livro ou uma revista ou, o que acaba por acontecer mais frequentemente, ver televisão: tudo menos permanecer enterrada nas obrigações da universidade. Sinto que é mais fácil concentrar-me se souber que, ao final do dia, terei um bocadinho de tempo para mim.
Stay Focusd
O Stay Focusd é uma aplicação para o Google Chrome (não estou certa se estará disponível noutros broswers) e para Android que, tal como o nome sugere, ajuda à total concentração durante o tempo de estudo. Consoante o que definimos, permite bloquear o acesso às aplicações ou sites que mais nos distraem e permitir o acesso apenas àquilo que é indispensável para estudar. Permite criar tempo-limite para estas restrições, o que nos incentiva a fazer uma pausa de vez em quando para manter a cabeça fresca. É uma excelente opção para quem tem medo de fazer demasiadas (e demasiado longas) pausas, ou para quem não sabe quando as fazer.
Dormir
Por último, dormir. Acredito realmente que deitar cedo e cedo erguer não é só um ditado sem sentido e, por isso, esforço-me por me deitar cedo e levantar cedo todos os dias, quanto mais não seja para conseguir encaixar o maior número de tarefas no meu dia e aumentar a produtividade. Para além disso, estar na cama a ler um pouco ou consultar as minhas redes sociais antes de dormir é igualmente um momento de escape, uma "luz ao fundo do túnel" todos os dias.
E quanto a vocês? Partilhem comigo os vossos truques e dicas para gerir o stress nestas alturas mais ocupadas!
Durante a época de aulas, especialmente desde que entrei na universidade, tento vir almoçar a casa sempre que o meu horário me permita. É uma forma de poupar dinheiro, proporciona algum descanso entre duas aulas e deixa-me ter um bocadinho de tempo para mim. Por tudo isto, vou tentando sempre encontrar novas receitas fáceis e rápidas que me permitam cozinhar depressa, mas sem ter de negligenciar o sabor e o aspeto saudável das refeições. Hoje, partilho convosco algumas das minhas coisas favoritas para cozinhar. Vêm todas diretamente do Pinterest, com o link original (peço desculpa por, a maioria deles, estarem em inglês) e as alterações que lhes costumo fazer. Ora espreitem:
Pão de Alho Caprese - Receita. Ainda só experimentei esta receita uma vez, mas fiquei fã. As adaptações que fiz à receita original foram poucas: Usei pão saloio, em vez do pão ciabatta proposto, usei mozarella ralado em vez de em fatias e pus o tomate em cima do pão antes de ele ir ao forno, e não depois. É uma ideia fácil e muito rápida para aquelas refeições em que a fome não é muita e o tempo também não.
Massa de Alho com Tomates no Forno - Receita. Originalmente, esta receita é vegana, pelo que usa leite de amêndoa como molho. Não experimentei ainda fazer esta receita dessa forma, tendo em conta que não costumo ter leite de amêndoa cá por casa, mas, caso algum de vocês tenha, desafio-vos a experimentar e a contar-me o resultado! Em vez do leite de amêndoa, verti um 1/3 de um pacote de natas para uma panela (já que estava a cozinhar só para mim), acrescentei um pouco de mozarella ralado, um dente de alho picado, sal e pimenta preta. Em vez de tomate cereja, usei um tomate maior, cortado em cubinhos. É uma receita super prática, pois o tomate fica pronto no tempo em que a massa coze e preparamos o molho. Depois, é só juntar tudo e comer!
Pimentos Recheados. - Receita. Cumpri esta receita quase ao pormenor, tendo só deixado de parte a carne picada e o alho francês - porque tenho tentando cortar no consumo de carne e porque não havia alho francês no frigorífico. Para além disso, usei novamente mozarella ralado em vez de fatias. Não é tão rápida de fazer como as anteriores, já que o tempo no forno tende a ser maior para os pimentos começarem a ficar com o aspeto "enrugado" e o queijo ficar com aquele aspeto acastanhado, mas, se deixarem já os vegetais picados no dia anterior e o forno a pré-aquecer logo que chegam a casa, o tempo de preparação é diminuído.
Estas são as minhas três receitas favoritas para os tempos mais ocupados. Quando experimentar receitas novas, logo venho partilhar por aqui! Se também tiverem go-to recipes que vos salvem tempo em alturas de aulas, deixem-nas nos comentários!
Há sempre aquela lista de coisas que todos nós sabemos que são úteis para a escola: cadernos, pastas, marcadores, post-its, aqueles papelinhos fluorescentes que se colam às páginas para as marcar... Enfim. Toda uma lista infindável de coisas que nos permitem ter um pequeno gostinho antes do regresso às aulas a cada início de Setembro. Ora bem, quando entrei para a faculdade, o ano passado, ia bem apetrechada de todas estas coisas para que não me faltasse nada - mas faltou, e fui aprendendo sozinha os essenciais de regresso às aulas que ninguém nos diz que precisamos. Por isso, para quem vai entrar agora na faculdade, ou simplesmente quem regresse às aulas ou tenha um gostinho especial por me ouvir (vá, ler) dissertar sobre as coisinhas que me salvaram o primeiro ano na universidade, aqui vai:
A foto não é minha, mas podia ser, que o meu é igualzinho ao da frente!
Sei que isto parece cliché, mas eu quase sinto que devo o sucesso deste ano letivo que passou ao meu thermos da Starbucks. Custou-me um pouco mais do que eu gostaria (porque, convinhamos, é a Starbucks e acho que não há lá nada que não seja overpriced), mas já o usei tantas vezes que quase compensou. Custumo enchê-lo com leite quente, um daqueles pacotinhos de galão da Nescafé e açúcar - sim, porque eles dizem que aquilo já tem açúcar mas eu sou demasiado gulosa. Por isso, comprem um thermos que não comprometa e que seja opaco - importante para qualquer necessária mentirinha de que estão a beber água (ou então mesmo para beber água fresquinha, que é sempre bom) -, e agradeçam-me depois. Isto de ter aulas logo de manhã não é fácil, mas assim fica menos mau.
O meu próximo life-saver foram os marcadores magnéticos. Há DIYs muito giros na internet sobre como os fazer, mas para os mais preguiçosos ou menos artísticos - e eu encaixo-me nas duas categorias -, há-os à venda no Continente ou na FNAC, por exemplo. Eu tenho os do Continente, e dão-me imenso jeito. Gosto deles especialmente como substitutos para aqueles papelinhos fluorescentes de que falava em cima, já que esses têm o terrível hábito de se dobrarem por andarem na mala, na mão ou espalhados pela casa, e descolam-se com facilidade. Estes marcadores resolvem o problema e são extremamente práticos
Especialmente em tempo de aulas, ando sempre com uma bolsa de cuidados onde tenho sempre batom do cieiro, creme para as mãos, pensos higiénicos, um pacote de lenços e o batom de cor se estiver a usar algum. Especialmente no inverno, quando as mãos e os lábios estão mais sensíveis, esta bolsinha torna-se a minha melhor amiga.
Especialmente em tempo de aulas, tenho dificuldade em separar-me do meu Powerbank. É perfeito para aquelas aulas em que a presença é obrigatória, mas a atenção é impossível e, por isso, o telemóvel acaba por ficar sem bateria depressa. O powerbank permite-vos carregar o telemóvel sem ter de o ligar à corrente e, se pedirem um modelo adequado ao vosso telemóvel, consegue mesmo carregar a bateria completamente ou até mesmo mais do que uma vez. O que tenho é este, da Worten, mas há-os em todas as formas, cores, feitios, preços e amperagens. É só escolher e, depois, agradecer a invenção a alguém.
Esta foi uma descoberta que fiz já só no final do ano passado, mas que é realmente útil. Falo-vos de marcadores não-fluorescentes, como alternativa àqueles mais comuns, amarelos, laranjas, etc, que me fazem imensa impressão aos olhos depois de passar muito tempo a estudar. Estes marcadores na fotografia acima seriam o meu ideal, já que têm cores pastel e muito bonitinhas, mas depois de ver que o preço mais do que triplica para os mandar vir para Portugal pela Amazon... Tive de me contentar com uns roxos, azuis e uns cinzentos que encontrei, das marcas mais habituais, que não são tão fluorescentes. Especialmente para o estudo noturno ou com pouca luz, é capaz de se tratar de um bom investimento...
Investi num tablet logo no princípio do ano letivo e foi, definitivamente, o melhor investimento que podia ter feito. Comprei um pequenino e barato, que posso transportar facilmente na carteira para as aulas, e que me permite estudar sem ter de andar com o meu computador atrás. Hoje em dia, há deles para todos os gostos e todas as carteiras, por isso, se tiverem oportunidade, é uma ótima escolha. Depois, há uns teclados que se ligam por bluetooth ao tablet e que o transformam num mini-computador que, com as apps certas, substitui perfeitamente um PC em trabalhos de grupo e afins.
E acho que, em termos dos meus essenciais mais "desconhecidos", penso que esteja tudo. E vocês? Quais são as coisas que não dispensam para o regresso à rotina?
Tive recentemente a oportunidade de experimentar os Knorr Noodles, através do Youzz.net, e decidi vir hoje partilhar a minha experiência com vocês.
Especialmente agora que se aproxima o regresso às aulas (infelizmente!), vou prestando especial atenção a comidas pré-feitas que exijam pouco tempo de preparação, mas que também não sejam de demasiado demorada preparação. Eu adoro cozinhar mas, como qualquer estudante universitário que se preze, sofro muito de falta de tempo e, por isso, estou sempre disposta a experimentar possibilidades para um almoço rápido e relativamente saudável. Foi por isso que, mesmo que ainda durante o Verão, estava bastante entusiasmada para experimentar os Noodles da Knorr. A encomenda que recebi chegou com 4 pacotes de Noodles (de sabores diferentes), alguns vales de desconto, um guia de campanha e questionários para entregar a quem também experimentasse.
O primeiro que experimentei foi o "Atração de Queijo". Os Noodles vinham um pouco partidos dentro do saquinho, o que se pode dever à transportadora, mas nada que condicionasse excecionalmente a minha experiência. Dentro do saquinho, vem também o molho, isolado (em forma de pó).
Quis preparar os Noodles enquanto prato de massa, e não como sopa, pelo que só precisei que pôr água a ferver e, depois, deitar os Noodles lá para dentro e esperar alguns minutos. Ao fim de 3-4 minutos, os Noodles já estavam com um aspeto cozinhado, e só faltava mesmo acrescentar o molho.
Como quis preparar um prato de massa e não de sopa, escorri primeiro a água e só depois acrescentei o molho e... Voilá! Estão os Noodles preparados. É um processo mesmo super rápido, que não leva mais do que, ao todo, 7 minutos se aquecermos a água numa chaleira. É ideal para almoços apressados entre duas aulas na faculdade.
Cada porção (saquinho) é suposto corresponder a uma refeição apenas, mas eu achei um pouco demais para quem não come muito, o que é o meu caso. Partilhei os Noodles com outra pessoa com pouca fome e, ainda assim, sobrou um pouco no final da refeição. O sabor é agradável e a refeição em si não é muito pesada, embora não tenha ficado particularmente fã destes Noodles "Atração de Queijo", que me pareceram mais sensaborões e enjoativos.
Em jeito de avaliação, acho que é certamente algo a experimentar. Eu vou tornar a comprar Noodles, especialmente para a altura das aulas. Se já tiverem experimentado, deixem-me a vossa opinião!
O meu próximo life-saver foram os marcadores magnéticos. Há DIYs muito giros na internet sobre 
